Mama é o símbolo da feminilidade, enaltecida nas artes plásticas e na literatura. Nas últimas décadas, o conceito de beleza em relação ao tamanho e à forma da mama vem sofrendo mudanças.
Mulheres que apresentam mamas muito grandes (deformidade chamada de hipertrofia mamária) são operadas pela técnica clássica de Pitanguy, na qual o excesso de tecidos é retirado, modelando os seios e assim conferindo-lhes um novo contorno, mais leve e esteticamente satisfatório.
Outras vezes, as mamas têm aumento apenas discreto ou moderado, sendo indicado um procedimento menor para remodelá-las, conhecido como mamoplastia pela técnica rombóide de Pitanguy ou vertical ou técnica de Arié-Pitanguy.
A gigantomastia gera problemas posturais que, em longo prazo, poderão ocasionar sequelas ósteo-musculares irreversíveis ao nível da coluna vertebral, clavículas, musculatura respiratória, etc. Nestes casos, a cirurgia para redução estaria indicada o quanto antes, ainda na juventude, visando a prevenção destas alterações futuras.
Se houve gestação recente, não há consenso sobre quanto tempo dever-se-ia esperar até a realização do procedimento. Deve-se aguardar o retorno da mulher a sua forma física normal e involução das mamas por PELO MENOS 6 MESES APÓS O DESMAME.
No caso de pacientes jovens, o completo desenvolvimento das mamas ocorre, em média, até os 16 anos de idade. Abaixo desta idade, procedimentos estéticos eletivos estariam, em geral, contra-indicados por traumatizarem um órgão ainda em formação, podendo gerar alterações funcionais futuras.